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SOCIALIZAR FILHOTES

A sociabilização é uma etapa muito importante que prepara o filhote para se relacionar com seu grupo e conseguir viver na sociedade. O período mais intenso é de seu nascimento até os três meses de idade. Nesta fase, o filhote está mais aberto a viver as novas experiências, sem receios e traumas.
O treino deve envolver tantos objetos, situações e pessoas das mais diferentes possíveis.
Sociabilizar o filhote estimula os cincos sentidos: a exposição a barulhos diversos para a dessensibilização da audição, (ouvir, captar sons); a visão, (ver, observar contornos e formas); o olfato (identificar cheiros diversos); o paladar (sentir gostos diferentes) e o tato, (sentir os objetos, calor e frio), neste caso sentir o piso frio, mais quente, o gramado, o asfalto…
O treino deve envolver tantos objetos, situações e pessoas das mais diferentes possíveis. Apresente seu novo filhote a uma grande variedade de indivíduos, incluindo idosos, crianças, homens, mulheres, pessoas de etnias diversas, pessoas com boné, com óculos, de barba, cadeirantes, pessoas que utilizam bengalas, pessoas usando patins, skate, etc… Quanto mais diversificado, menor a chance do cão se assustar ou ficar desconfiado e até agressivo (por medo) com algum específico de indivíduo.
É importante associar esta apresentação a coisas prazerosas, como carinhos e petiscos. O processo é bastante simples, mas requer tempo, pois deve ser feito gradativamente. Você deve preparar o filhote para lidar com novas experiências e desafios que inevitavelmente surgem ao longo da vida, de forma adequada e de forma gradual, sempre recompensando o bom comportamento. Comece aos poucos, com locais mais tranquilos. Depois leve seu cachorro para centro comerciais, parques e locais com muitas pessoas e muitas atividades.
Apresentar o cachorro a objetos também é super importante! Caixas, cadeiras, bolsas, a caixa de transporte onde ele terá que ser transportado, vassouras, baldes e rodo, além de todos os objetos que ele irá conviver em casa. Os aparelhos que fazem ruídos altos, como liquidificador, batedeira e aspirador de pó também devem ser dessensibilizados… De forma gradual, ligue os aparelhos, sem assustar o cachorro. Enquanto o aparelho estiver ligado dê petiscos e brinquedos, e converse com seu animal. Você pode também levar seu filhote para dar uma volta de carro, quando o cão já tiver acostumado com o veículo. Pare o carro e deixe ele ver o mundo passar através da janela para o cãozinho conhecer.
Incentive seu filhote a explorar e investigar o ambiente, apresente também novos sons e barulhos, fale com voz baixa, fale com uma voz grossa, ligar a televisão, o rádio, etc… se seu animal mostrar algum sinal de medo, como por exemplo: você mora do lado de um estádio de futebol, procure “gravar” o barulho dos fogos, e dos torcedores, e bem baixinho coloque para seu animal ouvir, brinque com ele, recompense, lembrando que devemos elogiar o animal pelo bom comportamento.
A sociabilização de um filhote de cachorro é um ingrediente essencial na construção do “vínculo” que você vai compartilhar com seu animal para sempre. O tempo que você “gasta” hoje, com esse processo, será muito bem recompensado, pois uma sociabilização adequada pode ajudar e muito na prevenção de problemas comportamentais indesejados como latidos em excesso, mastigação de objetos, ansiedade de separação e agressividade.

DESOBEDIÊNCIA

Vamos tratar, na prática, de um problema que atinge muitos donos de cães; a dominância do cão na casa. Se o seu cachorro é meio "folgado", você pode mudar esse quadro tomando algumas atitudes que vão transformar, através de uma mudança de hábitos e atitudes, a posição do seu cão na hierarquia da casa sem prejudicar e estimulando a relação de amizade entre vocês.
Pra começar, tenha em mente que você é o chefe da casa e o líder da matilha, então, é você quem toma as decisões e as iniciativas, veja algumas dicas:
- Você é o cachorro-alpha da matilha e, por isso, você é o primeiro em tudo. Você tem o melhor lugar pra dormir, a melhor alimentação e é o primeiro em tudo. Você entra e sai dos cômodos, da casa e do carro primeiro.
- Você deve estar sempre no controle, antes de alimentar seu cão, faça-o esperar um pouco e só depois sirva-o, você determina qual será esse momento. Isso reforça o seu papel de chefe.
- Limite as liberdades físicas do seu cão em casa. Proiba e bloqueie imediatamente as ações indesejáveis. Ex: Entrar em um cômodo, subir em sofás, roer móveis, etc.
- Controle as brincadeiras e deixe claro que você é quem inicia e termina as brincadeiras, seu cão não deve chamar a sua atenção em demasia com latidos e etc. Você é quem sabe os momentos ideais pra brincar.
- Não repita um comando, seu cão deve atender à primeira ordem. Se for necessário repetir, aguarde uns 10 segundos pra reinterar o comando/ordem.
- Mantenha, sempre, uma rotina de hierarquia e exercícios físicos (caminhadas, corridas, etc.). Se quer fazer um carinho no seu cão, dê-lhe um comando e, assim que executado corretamente, use os carinhos como prêmio. Os exercícios de obediência não devem ser muito longos porque o tempo de concentração de um cão é pequeno.
A partir dessas simples dicas você vai, com certeza, notar grande diferença no comportamento do seu cão.

Ovelheiro Gaúcho

O Ovelheiro Gaúcho é uma raça originária dos pampas gaúchos, no Brasil. Não é reconhecida pela FCI, sendo apenas padronizada pela CBKC. Ele é muito resistente e ágil, fazendo-o um cão ideal para as atividades que exerce.
O Ovelheiro foi e ainda é grandemente utilizado para o pastoreio de ovelhas e de outros rebanhos, e para o trabalho no campo gaúcho, atividades tradicionais nessa região do país.

Aparência
Morfologicamente são parecidos com o Border Collie. Seu tamanho e estatura são medianos. A pelagem não é muito longa.

Temperamento
Não é um cão agressivo, mas é muito bom para cão de alarme, pois late com qualquer ruído estranho, apesar de dificilmente atacar o invasor. É inteligente, e se adapta fácil para entender aos comandos, não sendo agressivo com o rebanho. Com as pessoas com quem convive é dócil e amigável. Deve ter recebido este nome exatamente por auxiliar no manejo dos rebanhos de ovelhas, sem que ataque ou machuque os animais. Uma outra sub-raça, originada do cruzamento com pastor alemão é bastante inteligente, porém tem uma tendência muito forte de atacar animais menores.

História
Esta raça foi originada no Rio Grande do Sul ao acaso, sem qualquer planejamento que não fosse a utilidade em serviço. O Ovelheiro descende de cães de pastoreio, como Border Collie, o Collie e cães da região sem raça específica que apresentavam aptidão ao pastoreio, que foram empregados desde os tempos do descobrimento, quando os campos gaúchos foram sendo enriquecidos com animais de fazenda, como bois, cavalos e ovelhas. É comum achar no Rio Grande do Sul muitos cães parecidos com o Ovelheiro Gaúcho, tanto de rua como domésticos.

Buldogue Campeiro

RESUMO HISTÓRICO: o Buldogue Campeiro tem sua origem nos Buldogues que vieram para o Brasil, trazidos pelos imigrantes europeus desde o século XVIII. Devido à criação de gado ser sempre forte na região sul, os Buldogues eram bastante usados para capturar o gado selvagem que se criava em meio a um ambiente hostil de campo e mata nativa. Participou de grandes tropeadas sempre capturando o boi fujão. Nos matadouros tinha participação ativa, solicitados para segurar um boi bravo sempre que fosse necessário. Os Buldogues para o trabalho tiveram uma seleção quase natural, uma vez que os que eram muito baixos levavam desvantagem em percorrer longas distâncias e em não poder tracionar segurando o boi. E os que através de cruzamentos com outra raça ficavam muito altos, perdiam o instinto de pegador, a precisão de movimentos, além de ficarem vulneráveis às investidas dos bois com seus coices e chifradas. O que era considerado um bom cão? O corpo deveria ser forte. A cabeça larga com fortes maxilares; o focinho largo e forte, para que pudesse morder e segurar um boi independentemente do peso. Cão de temperamento vigilante e tranqüilo, com acentuado espírito de luta e companheirismo. Este temperamento teria que ser tão obstinado que não conhecesse limites e tão controlado que sempre obedecesse aos comandos do tropeiro. Assim, "selecionado na lida" nasceu o BULDOGUE CAMPEIRO.

APARÊNCIA GERAL: Cão de constituição potente e larga, indicando força e agilidade. Formato corporal quase quadrado. Membros vigorosos, musculosos com ossos fortes. Cabeça volumosa e peito amplo. Aspecto imponente. Visto de cima deve ser muito largo nos ombros e comparativamente estreito nos lombos.

TEMPERAMENTO: Versátil com características de guardião. Destaca-se pela fidelidade ao dono, tenacidade e coragem. Seu temperamento é de vigilante tranqüilo, perseverante, com acentuado espírito de luta e companheirismo. Muito dócil com crianças é um cão de fácil adaptação;

Controlável, não tímido, late pouco, é tranqüilo e ciumento.

MAUS TRATOS (Legislação)

LEI FEDERAL 9.605/98 (Dos Crimes Ambientais)

...
Artigo 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: Detenção, de três meses a um ano, e multa.
Parág. 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existem recursos alternativos.
Parág. 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

No  projeto da nova Lei, nº 2.833/2011, aprovado pela CCJ, a pena pode se tornar mais dura: o tempo de detenção para quem maltratar animais aumenta para no mínimo 3 anos. Podem ser levados em conta, no julgamento, se houve crueldade na morte do animal, que será considerado um agravante, podendo elevar a pena para 6 a 10 anos de prisão.

(Imagem: Shutterstock)
O projeto prevê, ainda, a aplicação da pena em dobro se o crime for cometido por duas ou mais pessoas,  ou pelo proprietário do animal. Para quem cometer crime culposo (sem intenção), a punição será de três meses a um ano, além de multa. 
 
Ainda é prevista punição para quem deixar de prestar assistência ou socorro a cão ou gato, promover luta entre cães, e para quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
 
O relator na comissão, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), defendeu a aprovação do Projeto de Lei 2.833/2011, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), com emenda que abrandou algumas penas em comparação ao texto original.

 

Adquirindo um cão

Antes de adquirir um cão (filhote ou adulto) faça a você mesmo essas perguntas e as responda com a maior sinceridade possível:
- Eu tenho tempo disponível para cuidar de um cão?
- Onde moro tem espaço disponível para um cão?
- Que tipo de cão eu quero (raça, temperamento, tamanho, tipo de pêlo, cuidados especiais, etc...)?
- Terei os cuidados indispensáveis à saúde e à higiene de um cão?
- Vou ter paciência e buscarei informações quanto à adestramento e educação de um cão?
De acordo com suas respostas sinceras agora você já pode, realmente, decidir se deve ou não adquirir um cão.

TELEFONES ÚTEIS

IMEPA
Instituto Metropolitano de Proteção aos Animais
(51) 99122442
imepa@imepa.org.br
www.imepa.org.br
------------------------------------------------------

APRODAN
Associação Pró Direitos dos Animais
(51) 33648318 e 99437833
aprodan@ig.com.br
------------------------------------------------------
ARPA
Associação Riograndense Protetora dos Animais
(51) 32231914
arpa@arpa.org.br
www.arpa.org.br
------------------------------------------------------
UDEVA
União da Defesa da Vida Ambiental
(51) 33154715 e 33423248
udeva@udeva.org.br
www.udeva.org.br
------------------------------------------------------
Promotoria do Meio Ambiente
(51)32888900
------------------------------------------------------
Batalhão Ambiental da BM
(51) 33394568 e 33394219
------------------------------------------------------
IBAMA - RS
(51) 32252144, 32287168 e 32287290
------------------------------------------------------
DENUNCIE TAMBÉM EM QUALQUER DELEGACIA DE POLICIA
O enquadramento se dará no artigo 32 da lei federal 9.605/98
(Lei dos crimes ambientais)

LEI Nº 8.840, de 20 de dezembro de 2001.

LEI Nº 8.840, de 20 de dezembro de 2001.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de recolhimento dos resíduos fecais de animais conduzidos em espaços públicos.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE.

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Torna obrigatório o recolhimento dos resíduos fecais de animais conduzidos em espaços públicos.

Art. 2º Aquele que estiver conduzindo o animal em espaço público e que infringir esta norma será multado no equivalente a 100 UFMs (cem Unidades Financeiras Municipais).

Art. 3º O Executivo Municipal regulamentará esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data de sua publicação.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 20 de dezembro de 2001.

Tarso Genro,

Prefeito.


Gerson Almeida,

Secretário Municipal do Meio Ambiente.


* Obs. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto 8.871 de 04/01/2002 e está em pleno vigor.


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Necessidades no local certo

A questão do banheiro é um dos desafios que os donos enfrentam no primeiro momento em que trazem o cachorro para casa e, se não for bem trabalhado desde o começo pode se arrastar por meses, ou mesmo anos desagradáveis de sujeira e mau cheiro pela casa e insatisfação de todo mundo. Por isso eu gosto de começar sempre por aqui. Você agora tem uma idéia mais clara de como o método de reforço positivo funciona.

Quando treinamos um cachorro a ir ao banheiro no lugar certo, a prevenção é o melhor remédio. Veja este exemplo: quando o cachorro ‘faz’ em casa, normalmente você chega da rua, descobre o acidente e dá uma bronca no cachorro. Infelizmente o cachorro não tem a menor idéia do que você está falando. A cabecinha dele deve estar pensando: “Eu vejo que tem xixi no chão e isso é ruim”. Mas ele não compreende que a urina está lá porque ele fez ali, e você não quer que ele faça xixi no chão. Esse é o motivo que muitos donos de cachorros me dizem “ele sabe que fez coisa errada, ele fica todo encolhido com o rabo no meio das pernas, mas continua fazendo”. Quando ele faz xixi no chão, cachorro não sabe que ele fez algo errado. É só quando ele se vira e vê xixi no chão que ele pensa: “Ai ai ai, tem xixi aí no chão, ele vai fica bravo, então ele já fica com medo. Medo não é uma boa forma de ensinar.

Algumas Regras Básicas:

Para o seu filhote, não existe lugar certo ou errado para ir ao banheiro. Quando ele sente vontade, é natural fazer ali mesmo. Cabe ao dono ensinar qual é o lugar certo e reforçar quando ele acerta.

Comece a ensinar seu cachorro assim que ele chegue em casa. Não espere até que ele tenha 3 ou 4 meses, como se acreditava no passado. O instinto natural do cachorro é manter limpo o lugar onde ele come e dorme. Vamos usar esse instinto de higiene a nosso favor.

No começo, seu filhote deve ser constantemente supervisionado e ficar limitado a uma área específica da casa, por ex: a sala de estar ou de jantar quando você estiver em casa e a lavanderia ou área de serviço quando o cão estiver sozinho. Ele só deve andar livre em outras partes da casa, quando estiver completamente treinado. O cachorro pode se confundir com espaços muito diferentes e também previne acidentes nos quartos ou áreas acarpetadas, etc.

Entenda que filhotes não conseguem segurar por muito tempo. É importante que você adote um horário para dar comida e água para seu cão. Alimente‐o todos os dias na mesma hora (nunca perto da hora de dormir) e retire a água e comida antes de você ir para a cama (não se esqueça de encher a vasilha de água assim que você acordar). Seu cão vai entrar nessa rotina e "o que entra no horário, sai no horário". Entendeu, né?!

Nunca dê uma bronca ou bata no seu cachorro quando ele 'fizer' no lugar errado. Como falamos acima, isso só vai fazê‐lo associar que 'fazer' perto de você é errado, e ele vai sempre querer fazer escondido, o que faz o treinamento muito mais difícil.

Treinando seu filhote a usar o banheiro FORA de casa, passo a passo:

Esse método é para ser usado toda vez que você estiver em casa. Siga‐o o melhor que puder.

Alguns cachorros vão aprender em poucos dias, outros podem demorar algumas semanas, depende do seu cão. Tenha um pouco de paciência, vai valer à pena.

1. Mantenha seu filhote em um cercado ou gaiola, ou até na coleira presa à sua cadeira quando estiver trabalhando em casa . Seu filhote não pode andar solto pela casa neste estágio, ele deve estar sempre confinado. Leve seu filhote ao banheiro a cada 60 minutos.

Leve‐o também 15 minutos depois de comer (a maioria dos filhotes faz cocô 15 a 30 min. depois de comer), assim que ele acordar de qualquer soneca e logo antes de dormir à noite.

Carregue‐o ou leve‐o na coleira, mas vá direto ao lugar escolhido, não demore porque eles são rápidos na hora de fazer cocô. Leve com você um petisco para usar como reforço.

2. Escolha um lugar fora de casa para ser o banheiro de seu cão. Pode ser no seu quintal, em uma praça, ou na rua. O importante é que seja sempre o mesmo local e lógico, que você recolha os dejetos depois. Se você for usar seu quintal como banheiro, escolha uma área adequada e sempre leve o cachorro no colo ou na coleira até essa área. Não adianta levar seu cão só até a porta do quintal, você tem que levá‐lo até o lugar certo. Só assim, ele vai aprender aonde ele deve ‘fazer’.

3. Outra coisa importante é aprender os sinais que ele te dá. A maioria dos cachorros, quando precisa ir ao banheiro, fica agitado, começa a farejar o chão, late, ou quer ir até a porta. Toda vez que você perceber esses comportamentos, leve‐o para fora imediatamente.

4. Quando chegar à área designada, ande para lá e para cá, ou em círculos. Não fique olhando para o cachorro ou lhe dando atenção. Lembre‐se, esta não é hora de brincar, o único motivo que vocês estão no quintal ou passeando na rua é para ele ir ao banheiro.

5. Se o seu cão 'fizer', você ao mesmo tempo repete uma palavra‐comando que você quer que seu filhote associe com o ato de ir ao banheiro. Eu uso "agora pode!", mas escolha qualquer palavra ou frase curta que funcione para você e use sempre a mesma. Na mente do cachorro, você está criando uma associação entre "agora pode" e ir ao banheiro.

Continue repetindo a palavra‐comando e no instante que ele terminar o serviço, elogie‐o entusiasmadamente e lhe dê o petisco. Deixe claro que você está muito feliz com ele, que ele é o melhor cachorro do mundo! Se depois de 3 ou 4 minutos, ele não mostrar sinais que precisa ir ao banheiro, traga‐o de volta à casa, coloque‐o no seu cercado, tente de novo em 20 minutos.

6. Toda vez que ele fizer seu serviço no lugar certo, elogie, reforce e passeie ou brinque um pouco com ele antes de voltar para casa. Você não quer que ele associe 'fazer' com acabar meu passeio.

Quando dentro de casa, deixe‐o sempre no cercado. Eu sei que dá trabalho no

começo, mas continue com essa rotina dos 60 minutos e você será recompensado logo logo com um cachorro bem treinado.

7. "E à noite?" Eu sei que você está se perguntando. Bom, primeiro não alimente seu cão pelo menos duas horas antes de ir dormir e retire a água durante a noite (não se esqueça de encher a vasilha logo que acordar). Você vai precisar colocar seu despertador uma, ou talvez duas vezes durante a noite e levar o filhote ao banheiro. Isso é importante, simplesmente leve‐o para fora como sempre e volte direto para a cama. Nessa idade, é fisicamente impossível para seu filhote segurar uma noite inteira.

Brevemente, vocês dois estarão dormindo a noite inteira.

8. Se você pegar o seu filhote no ato de fazer xixi ou cocô dentro de casa, interrompa‐o falando firmemente "Não!" só uma vez ou bata uma palma forte, uma só. Não dê bronca, apenas seja firme e leve‐o para o lugar de sempre. Se ele continuar a fazer lá, elogie e reforce como sempre.

Limpe o acidente com algum neutralizador de odor que não contenha amônia.

É importante eliminar todo o cheiro, porque os cachorros procuram o lugar de ir ao banheiro pelo cheiro.

9. Quando você não está em casa, deixe‐o em uma área como a lavanderia ou área de serviço, e coloque a caminha, água fresca, brinquedos e uma área coberta com jornal diametralmente oposta à caminha e a água. Ele vai procurar fazer suas necessidades o mais longe possível de onde ele dorme. Quando chegar em casa, remova o jornal, coloque o cão no cercado e retome a rotina dos 60 minutos.

10. Desde filhote, em qualquer momento que você estiver com ele, brincando na sala ou assistindo TV e ele latir, você o leva para o banheiro. Toda vez que ele latir, você o leva para o jornal na lavanderia ou põe a coleira e leve‐o ao quintal na rua, aonde quer que seja o banheiro dele. Lembre‐se que esta não é hora de brincar, então siga a rotina descrita acima.

Com isto você vai ensiná‐lo a latir quando ele precisar ir ao banheiro.

Vou te dar um exemplo de um casal que trabalha fora o dia todo. O filhote dorme no cercadinho, sem água ou comida.

Vocês acordam de manhã, levam o filhote imediatamente ao banheiro, enchem a vasilha de água e dão o café da manhã dentro do cercadinho. Dali a 15 ou 30 min. ele vai precisar ir ao banheiro de novo e queremos mantê‐lo no cercado durante este período até ele ficar com vontade. Provavelmente ele não vai querer fazer ali e vai segurar. Neste tempinho, você vai fazendo sua rotina da manhã. Antes de sair,

você o leva ao banheiro novamente e dá um passeio mais longo para fazer um pouco de exercício. Na volta você vai deixar o filhote na lavanderia, onde ele tem um pouco mais de espaço, a caminha e a água num canto e o jornal no outro.

Um dos dois volta para casa na hora do almoço e repete a mesma rotina. Leva o filhote ao banheiro logo que chega e dá o almoço dentro do cercado. Depois de 15 à 30 min. você o leva para o banheiro novamente. Essa pode ser uma boa hora para um passeio mais demorado para ele fazer um pouco mais de exercício. Limpe a lavanderia, troque o jornal e deixe uma folha suja por cima, assim ele pode ir atrás desse cheirinho. Deixe‐o na lavanderia durante a tarde.

Quando chegar do trabalho à noite, repita o processo: banheiro, jantar no cercado, trinta minutos de espera, banheiro de novo. Daí o filhote volta para o cercado ou este é o momento de brincar com vocês, interagir com o filhote. Mas lembre‐se de levá‐lo ao banheiro a cada 60 minutos e não deixe ele andar livremente pela casa. Enquanto vocês estão em casa, ou ele está com vocês sendo supervisionado ou ele está dentro do cercado.

Treinando seu filhote a usar o banheiro DENTRO de casa, passo a passo:

1. Escolha a área de sua casa onde você que seja o banheiro de seu cachorro. Pode ser um canto da área de serviço, ou um pequeno banheiro, etc. Piso frio é o ideal.

2. Cubra toda a área com algumas camadas de jornal. Se você mantém a caminha e a água em um canto desta área, não há necessidade de forrar esse canto, mas o resto do espaço deve ser forrado.

3. Quando seu filhote faz xixi ou cocô no jornal e você está presente, sempre o elogie com bastante entusiasmo. De preferência dê‐lhe alguma guloseima. Você quer que ele entenda que ‘fazer’ ali deixa você feliz. Se você não estiver presente no ato, não adianta elogiar, pois o filhote não vai associar o que ele fez com o seu reforço.

4. Remova as folhas de papel sujas imediatamente e reponha com folhas limpas. Mas, guarde umas das folhas que esteja ligeiramente molhada e coloque sobre as outras no canto desta área que futuramente você quer que seja o lugar definitivo para ser o banheiro. O filhote vai se orientar pelo cheiro neste canto e deve ‘fazer’ cada vez mais perto desta área que você designou.

5. Depois de um tempinho, ele vai se acostumar a ‘fazer’ apenas no jornal e vai procurar pelo jornal todas as vezes que tem vontade. Você perceberá que ele vai acabar escolhendo um local preferido, e preferencialmente este é o local no qual você sempre deixa o jornal com o ‘cheirinho’ para ele. Em geral, este canto é o mais longe possível da caminha e da comida.

6. Agora é a hora de retirar um pouco do jornal desta área, você vai começar a reduzir a área coberta. Comece retirando jornal das partes onde ele normalmente não faz. Agora a lavanderia vai ter a caminha e a água de seu filhote e uma pequena área em volta sem jornal. O seu filhote deve continuar fazendo só no jornal ‐ senão dê um passo para trás e cubra toda a área por mais uns dias. Continue tirando o jornal gradativamente até que haja apenas uma ou duas folhas no canto que você quer que seja o definitivo. O resto da lavanderia agora estará descoberto.

7. Quando o filhote estiver fora da lavanderia, lembre‐se de levá‐lo para lá a cada 30 ou 60 min. (depende do cachorro) para ele ter uma oportunidade de usar o banheiro. Outra coisa importante é aprender os sinais que ele te dá. A maioria dos cachorros, quando precisa ir ao banheiro, fica agitado, fareja o chão, late, ou quer ir em direção ao seu banheiro. Toda vez que você perceber esses comportamentos, leve‐o para lá imediatamente.

8. Se você pegar o seu filhote no ato de fazer xixi ou cocô no lugar errado, interrompa‐o falando firmemente "Não!" só uma vez ou bata uma palma forte, uma só. Não dê bronca, apenas seja firme e leve‐o para o lugar de sempre. Se ele continuar a fazer lá, elogie e reforce como sempre. Limpe o acidente com algum neutralizador de odor que não contenha amônia.

9. Se eventualmente você pretende treinar seu cachorro a usar o banheiro do lado de fora, vá movendo gradativamente as folhas de jornal na direção da porta e finalmente para fora. Seu cachorro vai seguir o jornal.

10. Se o filhote começar a rasgar o jornal quando você estiver fora, você pode prender o jornal no chão com uma fita crepe e/ou borrifar um pouco de água sobre o jornal. O jornal levemente umedecido faz menos barulho e deve ser menos interessante ao seu cão.

11. Desde filhote, em qualquer momento que você estiver com ele, brincando na sala ou assistindo TV e ele latir, você o leva para o banheiro. Toda vez que ele latir, você o leva para o jornal na lavanderia ou põe a coleira e leve‐o ao quintal na rua, aonde quer que seja o banheiro dele. Lembre‐se que esta não é hora de brincar, então siga a rotina descrita acima.

Com isto você vai ensiná‐lo a latir quando ele precisar ir ao banheiro.

Problemas de Comportamento

Veja os mais comuns problemas de comportamento dos cães:

- Fazer as necessidades fisiológicas em qualquer lugar ou em lugar "errado";
- Latidos em excesso ou latir por qualquer motivo;
- Roer/morder móveis, calçados e outras coisas da casa;
- Subir em sofás e/ou em camas;
- Pular em pessoas;
- Agressividade (Morder ou tentar morder pessoas e/ou outros animais);
- Cavar em qualquer lugar do pátio.

* O PROPRIETÁRIO DEVE SER O LÍDER EM TEMPO INTEGRAL, A DISCIPLINA EMPREGADA AO CÃO, DESDE FILHOTE, REDUZ OU ELIMINA OS PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS. A DISCIPLINA E EXERCÍCIOS FÍSICOS SÃO PRIORIDADES NO CONVÍVIO COM UM CÃO, DEPOIS O CARINHO, QUE TAMBÉM FAZ PARTE DE UM BOM RELACIONAMENTO. SEJA´REALMENTE O LÍDER, OBSERVE SUA POSTURA E SEUS ATOS.
* NÃO ESQUEÇA: UM CÃO JAMAIS DEVE SER AGREDIDO E/OU SENTIR DOR.

Tibetan Terrier

Tibetan Terrier
- Tipo físico -
Compacto e potente, de corpo robusto, tamanho mediano e linhas quadradas. A pelagem é dupla: a exterior é profusa e fina, nem sedosa, nem lanosa, e o subpêlo é fino e lanoso. Há um abundante e longo chumaço de pêlos na cabeça cobrindo os olhos. Possui barba na mandíbula inferior. As orelhas são caídas e em formato de V, com longos pêlos e não muito grudadas à cabeça. Os membros anteriores são retos. O tórax é ligeiramente redondo. Altura: 35 a 40 cm. Peso: 8 a 12 kg. São admitidas todas as cores.

- História -
Criados como mascote ou talismã, o Terrier Tibetano é uma das raças pequenas nativas do Tibete. No Vale Perdido, em uma área praticamente inacessível, moravam em monastérios como mascotes e eram dadas a viajantes aventureiros para dar-lhes boas sortes. Entre seus antepassados se encontram o cão da montanha de Kunlun do norte e o cão da Mongólia central. Muitos desses cães guiavam as ovelhas nas montanhas tendo o grande Mastin Tibetano como guardião. Os menores, não aptos como pastores, eram dados para os cuidados dos lamas tibetanos. Alguns eram (e ainda são) usados como guardiões e caçadores de objetos perdidos.

- Caráter -
O Tibetan Terrier é genioso, decidido e valente. Sua larga pelagem requer muitos cuidados. No verão tibetano, podem ser vistos tosados como as ovelhas.

Whippet

Whippet
- Tipo físico -
O Whippet é próprio para corrida. Seu tamanho mediano e bom equilíbrio permite que percorra o máximo de terreno com um mínimo de movimento. É um cão magro, mas musculoso e com grande capacidade torácica, por seu peito profundo e desenho corporal aerodinâmico. Altura: 46 a 56 cm. Peso: aproximadamente 13 kg. A pelagem é lisa, fina e cerrada. São admitidas todas as cores.

- História -
Pelo seu peso, o Whippet é o animal doméstico mais veloz, alcançando até 56 km/h. Sua habilidade se dirige para as corridas, onde é conhecido por sua natureza competitiva e por fazer a alegria dos aficionados no esporte. O Whippet é de criação bastante recente (século XIX), quando se criaram as corridas de cachorro. Foram criados a partir de cruzas entre pequenos greyhounds ingleses e diversos terriers. Mais tarde foi introduzido o sangue de pequenos cães italianos para ajudar a aperfeiçoar o tipo. Recentemente, surgiu uma versão de pêlo longo que causou grande controvérsia entre os aficionados.

- Caráter -
Elegante, afetuoso, serviçal, é muito bom com cão de companhia, mas necessita de espaço para fazer exercícios. Sua pelagem requer poucos cuidados. O Whippet é um cão bastante rústico.

West Highland White Terrier

West Highland White Terrier
- Tipo físico -
O West é completamente branco. Sua pelagem, marca registrada da raça, é dupla misturando a pelagem superior de pelo duro com o abundante suave subpelo. Não são admitidos pelagem sedosa ou ondulada. Lateralmente o dorso deve ser reto e o tórax amplo.

- História -
Os caçadores que usavam Cairn Terriers não queriam cães brancos. Os Malcom de Poltalloch começaram a criar esses "Cairn brancos", que foram cruzados com Sealyhams para se obter um terrier branco de corpo mais alargado. Atualmente se parece mais com um Cairn do que com um Sealyham.

- Caráter -
Seguro de si mesmo e adaptável a distintos estilos de vida, este terrier enérgico e alegre é um grande cão de companhia. Não é agressivo nem tímido.

Shiba

Shiba Inu
- Tipo físico -
O shiba, que parece um Akita anão, é bem equilibrado e robusto. A cabeça de formato triangular, é larga, com mandíbulas bem desenvolvidas. A pelagem de pelúcia é forte e reta, com um subpelo suave. Completando o retrato de um Spitz, o Shiba tem orelhas triangulares e eretas, ligeiramente inclinadas para frente. As cores são: vermelho escuro e forte, preto, preto e fogo, tigrado, branco com reflexos vermelho e cinza e vermelho mais claro. Sua altura varia entre 36 e 40cm e seu peso entre 9 e 14Kg.

- História -
O Shiba se desenvolveu nas ilhas japonesas há 3000 anos, provavelmente de cães vindos dos mares do sul. Os caçadores que usavam os cães pequenos para todo tipo de presa, cruzaram consangüíneos com os cães pequenos autóctones para fixar as características desejadas. Foram usados tipos antigos como o Shinshu, Mino, e Sanin.

- Caráter -
O Shiba em muito aspectos parece um felino pois é limpo, independente e engenhoso para entreter-se durante horas. Sua beleza e tamanho o converteram num dos cães japoneses mais atrativos que chegaram ao ocidente em anos. Os aficionados do Akita por suas qualidades únicas, dizem que o Shiba tem as mesmas características em um tamanho menor.

Schapendoes


- Tipo físico -
O corpo deste cão é mais comprido que sua altura. O dorso é reto e muito forte, com um peito profundo e abdômen retraído. Os posteriores são bem angulados. O rabo espesso é comprido para sua altura e coberto de pelos longos. Sua altura varia entre 43 e 51cm e seu peso ao redor de 15Kg. A cabeça também é coberta por pelos longos e as orelhas são caídas. O crânio é largo e o focinho tem barba. A pelagem é longa, espessa e áspera ao tato. Muitos tem o pelo ondulado. Existem várias cores mas a preferida é o cinza azul com preto.

- História -
O Schapendoes (Pastor Holandês) sem dúvida é uma raça muito antiga, de origem similar ao Briard. Nunca foi popular e não existe referências sobre seu passado. Cão trabalhador, excepcionalmente rústico, vigoroso e dedicado. Atualmente é mero cão de companhia.

- Caráter -
Mantém suas características de pastor, necessita muito de exercício e de uma família da qual se sinta membro.

Saluki

foto de saluki
- Tipo físico -
Toda a aparência do Saluki mostra graça, velocidade, resistência e simetria. Esses cães bem treinados alcançam com facilidade um antílope na corrida. A cabeça é comprida e estreita. Sua altura varia entre 58 e 71cm. Sua pelagem é lisa e sedosa com franjas de pelo comprido nas patas, e as vezes nos ombros. As orelhas são cobertas por pelos longos e sedosos. A variedade “smooth” não possui franjas de pelos longos pelo corpo. Cores: creme, branco, dourado, vermelho, preto e fogo, tigrado e tricolor.

- História -
Desde tempos remotos, ao redor de 6000 a 5000 anos A.C., antes dos faraós, existe uma cabeça de Saluki esculpida em marfim. Também existe uma gravura de três Salukis atacando uma gazela. O Saluki é conhecido historicamente por suas qualidades de caçador. Em manuscritos de expedições gregas de Jenofonte à Arábia falavam sobre esse cão veloz e suas habilidades. Também se encontrou referências do Saluki em sítios arqueológicos de entre 2000 e 3000 anos A.C.

- Caráter -
O Saluki é um companheiro muito querido. O instinto e a habilidade caçadora desse precioso e elegante cão impressionam qualquer aficionado. São limpos e carinhosos por natureza e sempre carentes de atenção de seu dono.

Rhodesian Ridgeback

Rhodesian Ridgeback
- Tipo físico -
Este cão é nativo do Zimbabwe. Sua musculatura compacta e corpo simétrico de ossatura forte, lhe proporcionam grande movimento e velocidade. O crânio é plano, a testa enrugada e as orelhas de tamanho mediano. Sua altura varia entre 61 e 69cm e seu peso entre 29 e 34Kg. Pelagem lisa , espessa e brilhante. Cores: trigo, desde o claro até o vermelho.

- História -
Costumavam chamá-lo de “cão de leão” devido sua habilidade para encurralar o rei dos animais, com constantes ataques enérgicos, até o rifle do caçador. Os homens apontavam suas armas tranqüilamente, sem se mover, até terem a presa na mira de fogo. Para essa atividade canina é preciso muito valor, agilidade, resistência e forte instinto. Até o ano 1920 a raça ainda não havia se fixado. Durante séculos houve muita variedade de cães Ridgeback. Sua peculiar franja de pelos no centro do dorso é exclusiva desta raça e sugere uma possível relação com o extinto cão hottentot.

- Caráter -
O Ridgeback é extremamente leal e carinhoso. Apesar de receptivo com estranhos, não baixa a guarda e está sempre pronto para defender. Com suas aptidões inatas, está sempre disposto a realizar qualquer tarefa que seu dono lhe peça.

Puli

- Tipo físico -
As cordas de lã, aparentemente mal cuidadas, que cobrem o corpo compacto do Puli, são sua marca registrada. É um cão compacto, de conformação quadrada e bem equilibrada. A cabeça é ligeiramente arqueada. O focinho mede um terço do crânio. A pelagem é espessa e abundante por todo o corpo e nunca deve ser sedosa. Ela se ajeita naturalmente e forma cordas nos cães adultos. O sub-pêlo é suave. Altura: 35 a 48 cm. Peso: 9 a 18 kg. Sua cor é, geralmente, escura, negra e cinza.

- História -
Que o Puli é uma versão menor do antigo cão tibetano é mera conjetura. Similar ao terrier tibetano na cor e conformação, o Puli poderia ser uma outra versão do Komondor. Como dizem os chineses: “os tibetanos produziram as mulheres mais bonitas e os cães de pior caráter”. O Puli que emigrou para a Hungria mantinha algo dessa frase. Seu fervor e decisão se aplicavam bem à sua tarefa como pastor. O tamanho, energia e sentido de defesa (desde então bastante aflorado) do Puli resultaram num guardião fiel e sem medo. Suas cordas escuras e fortes davam-lhe proteção contra o tempo e os predadores.

- Caráter -
Atualmente, o Puli é de caráter totalmente equilibrado e alegre. Sua pelagem requer muitos cuidados, tendo que manter suas longas cordas bem separadas e limpas.



Norwegian Elkhound

Canine Breed Profile
- Tipo físico -
Possui um corpo proporcionalmente curto de pelagem cinza, rica e espessa. Potente e compacto, seu peito é profundo, o dorso é reto e a garupa bem desenvolvida. As orelhas são eretas e o rabo enrolado sobre a garupa. Sua cor é cinza com pontas pretas. Sua altura varia entre 46 e 51cm e seu peso fica ao redor de 40Kg.

- História -
O Norwegian que se conhece nos EUA e na Gran Bretanha tem pelagem cinza e grossa. Os Norwegian Elkhound escandinavos, pertencem as raças mais antigas da história e mudaram muito pouco ao longo dos séculos. O Norwegian pode ser cinza ou preto. O preto é um pouco menor e muito raro. O nome Norwegian significa cão de alce e descreve sua antiga utilidade. Ele não só era usado na caça do alce, mas também na caça do lince, lobo e todo tipo de presa menor.

- Caráter -
Muitos proprietários atualmente desconhecem suas aptidões para a caça e sua forma peculiar de agir. Late a distancia, retira-se e depois lança-se em silêncio. Geralmente são amáveis, guardiões natos com muita dignidade e independência.

Mastin Napolitano

- Tipo físico -
Com suas grandes papadas, aparência de hipopótamo e seus aproximadamente 60 Kg o Mastin Napolitano impressiona. Possui um aspecto maciço, forte, robusto e majestoso. A cabeça é grande cheia de pregas e rugas. O peito é largo e bem desenvolvido. A pelagem é densa de textura áspera. Cores: preto, azul, cinza, marrom e tigrado. Sua altura varia entre 59 e 76 cm e seu peso entre 50 e 70 Kg.

- História -
O rústico Napolitano se desenvolveu como guardião no sul da Itália desde a época romana. A raça descende de um antigo moloso que foi levado para Roma para lutar nas arenas.

- Caráter -
É um feroz guardião de casa e propriedades. Normalmente não é agressivo com pessoas. Trata-se de um companheiro muito afetuoso devido sua docilidade e caráter equilibrado. Não é um cão para áreas pequenas, ele necessita muito espaço e ar fresco. Costuma ser comilão.

Kuvasz

Kuvasz
- Tipo físico -
Cão medianamente grande, de conformação harmoniosa e com uma pelagem longa e densa como pelúcia, que pode ser branca ou marfim. Tem um porte orgulhoso e sua cabeça tem uma expressão majestosa pelos olhos escuros. Suas mandíbulas são muito potentes. Altura: 56 a 66 cm. Peso: 37 a 55 cm.

- História -
A história da raça nos remete à Hungria, onde os cães tibetanos, turcos, húngaros e, possivelmente, de outras nacionalidades, foram cruzados para obter um bom cão de guarda. O Kuvasz se tornou excelente tanto como guarda, quanto para ajudar com o rebanho.

- Caráter -
O Kuvasz atual guarda um pouco da independência de um pastor de rebanho e a ferocidade e dureza que queriam que tivesse. Porém, seu caráter é suave, sendo muito fiel e leal ao seu dono e à família. O proprietário deve enfocar os instintos naturais deste guardião por natureza. O Kuvasz é apto como cão de companhia e de utilidade e guarda, desde que seja educado corretamente.

Komondor

Komondor Breed Description

- Tipo físico -
Esse curioso cão é largo e musculoso, com membros e dorso fortes. Esconde-se sob uma longa pelagem que o camufla perfeitamente entre o rebanho. Qualquer predador que ataque dificilmente escapa da firme proteção do Komondor. Seu dorso é reto e forte, com o peito profundo e membros posteriores bem angulados.
Peso: 36 a 69 kg. O tamanho standard pode atingir uma altura de 64 cm. A pelagem deve ser sempre branca.

- História -
Os nômades húngaros levaram esses cães de origem oriental para a Hungria há mais de mil anos. Se esses nômades o criaram seletivamente ou cruzaram com lobos (como diz a lenda) sempre será um enigma. O Komondor vigiou os rebanhos húngaros desde tempos remotos. Fazia seu trabalho com grande eficácia. Sua peculiar pelagem o protegia dos ataques de predadores e do mal tempo. Hoje em dia mostra bons resultados como cão policial e guardião.

- Caráter -
Dominador e decidido, o Komondor possui um instinto protetor e obediente. Apesar da origem do seu nome ser desconhecida, sua tradução reflete bem o seu caráter; algo como sério. Como cão de companhia é agradável. A singular pelagem requer muitas horas de preparação para exposições.

Greyhound

Greyhound
- Tipo físico -
Bem proporcionado e erguido, o Greyhound é simétrico e poderoso. O corpo é potente de garupa arqueada e posterior muito forte. Membros longos e patas secas e flexíveis muito importantes para sua função tradicional. A pelagem é curta e lisa de qualquer cor, sólido ou tigrado. Sua altura varia entre 68 e 76cm e seu peso entre 27 e 31Kg.

- História -
O “raio” do mundo canino não precisava escavar, lutar ou farejar, somente correr e ver por onde corria. Essa raça possui a melhor visão entre todas, da mesma forma que o Bloodhound possui o melhor faro. Os árabes foram os fundadores desses cães que conhecemos como greyhounds. Essa raça manteve-se pura sem interferência de outros cães. Daí surgiu o esporte de caçar lebres. O objetivo principal era divertir os donos dos cães e seu amigos. Os Greyhounds continuam sendo uma raça nobre, apesar de ter que correr para somente divertir o homem.

- Caráter -
O greyhound é um companheiro amável, gentil e carinhoso. Tem bom caráter e é afetuoso com a família. Para mantê-lo em forma, deve ser proporcionado a ele suficiente espaço para exercitar-se.

Grande Pirineus

foto de caodamontanhadospirineus
- Tipo físico -
Tal qual os Pirineus, este cão é enorme e impressionante. Sua pelagem branca como a neve, as vezes pode ter manchas cinzas ou fogo, como se encontra na França e Inglaterra. É o maior dos molosos do tipo montanha chegando a 81cm de altura e pesando entre 41 e 59Kg. A pelagem é meio longa, espessa e ligeiramente ondulada com um subpêlo branco que o protege do clima adverso.

- História -
Somente existem especulações a respeito da origem exata dessa raça. Descendente do Karabash e o Kuvash, sem duvida alguma esse cão tem trabalhado com rebanhos das montanhas francesas durante milhares de anos. No início deste século a raça estava escasseando, porem graças a esforços de Bernard Senac-Lagrange e M. Dretzen se pode recuperá-la. É considerado o mais forte dos molosos de montanha, podendo abater um lobo facilmente. Sua força e valor o fizeram ser usado até na guerra, porém sua beleza o converteu em um cão de exposição.

- Caráter -
Excelente guardião, dócil e bonachão como cão de companhia, principalmente com crianças. Comparado com seus antepassados, seu caráter suavizou muito, porém continua sendo nobre, valente e belo como eles.

Flat Coated Retriever

Flat-Coated Retriever
- Tipo físico -
O Flat Coated Retriever é um cachorro brilhante, ativo, de tamanho médio, com uma expressão inteligente, demonstrando potência sem brutalidade e velocidade com precisão. Generosamente dotado com a habilidade natural de um cão de caça, seu otimismo e cordialidade são demonstrados pela movimentação intensa e entusiástica da cauda. Sua marcha e movimentação é livre e graciosa, alinhada e correta tanto vista de frente quanto de trás. Sua cor é apenas preto ou fígado com uma pelagem densa, de textura fina à média e de boa qualidade, a mais lisa possível.. Sua altura varia entre 56,5 e 61,5 cm e seu peso entre 27 e 32 Kg.

- História -
O desenvolvimento do Flat Coated Retriever contemporâneo é creditado a Mr. S. E. Shirley no início dos 1870. St. John's Water Dogs, Spaniels de Água e possivelmente Scotch Collies foram todos usados para desenvolver o Flatcoat. Ele estabilizou o Wavy ou Curlycoated Retriever e fixou o tipo do Flat Coated Retriever. Shirley não usou Setters no desenvolvimento do Flatcoat, mas é muito provável que a mistura dos Retrievers já tinha infusões de sangue de Setter datando do início do século. Também se sabe que ele usou Labradores quando foram disponibilizados fora dos canis Buccleugh e Malmerbury. Mr. Shirley é também conhecido por ter fundado o Kennel Clube em 1873. A associação da raça Flat Coated junto a este homem fez com que ela, desde o início, aparecesse tanto em competição de beleza como em competição de caça, contrário a outras raças.

- Caráter -
O Flat Coated Retriever é um recuperador de caça extremamente versátil e um ótimo companheiro de família. Ele é um cão bastante ativo que pode se adaptar a vida da cidade mas necessita bastante exercício diário e atividades com os membros da família. O típico Flat Coated, se acha o "máximo" e espera que todo mundo o admire quando carregando alguma coisa ,qualquer que seja, na boca !!! Gosta de brincar na água, mas é basicamente um cão limpo que somente requer uma boa escovação semanal. O Flat Coated é um cão maravilhoso para se conviver e pode ser treinado para participar de inúmeras atividades, mas ele absolutamente precisa e requer íntima interação com os membros de sua família.

Cane Corso

Cane Corso Italian Mastiff

- Origem -
A origem do Cane Corso é bastante antiga e historiadores afirmam que esta raça italiana seria uma descendente direta dos antigos molossos romanos (canix pugnax). Seu nome deriva da palavra latina "cohors" que significa "guardião, protetor". Até o início do século, se concentravam principalmente na zona rural da região Sul da Itália.
Apesar de sua antiguidade, a criação sistemática da raça data da década de 80, quando um grupo de cinófilos italianos estabelecidos na região Norte da Itália deu início à criação organizada da raça, fundando a Società Amatori Cane Corso (SACC). A partir daí, a raça teve um desenvolvimento bastante acentuado, popularizando-se de forma impressionante na Itália, onde foi reconhecido em 1994. Em 1997, finalmente a raça foi oficialmente reconhecida pela FCI, entidade internacional que organiza a criação de cães de raça.
No Brasil, o impulso ao desenvolvimento e popularização do Cane Corso foi dado quando Fausto Silva, apresentador da TV Globo e um dos primeiros proprietários da raça no Brasil, apresentou seus cães durante seu programa de domingo. A partir daí, a raça ganhou uma verdadeira legião de fãs em todo país.
Nos Estados Unidos e na Inglaterra a raça ainda não é reconhecida oficialmente, mas já existem inúmeros cães da raça nestes países, procurando o reconhecimento das entidades e organizando-se em clubes especializados.

- Personalidade -
O Cane Corso atuou em diversas funções em sua milenar história. Inicialmente atuava como boiadeiro nas propriedades do sul da Itália durante o dia e como guardião da propriedade à noite. Eram ainda comumente utilizados na caça de javalis e outros animais de grande porte. Mas a principal função e a que exerce até hoje, sempre foi a de guarda de propriedades, função a qualdesempenha com enorme eficiência. É um cão que demonstra enorme lealdade aos donos e está sempre pronto para defender sua família e propriedade.
A principal qualidade que os criadores procuram manter no Cane Corso é seu temperamento equilibrado e inteligente. É um cão muito afetivo com os seus donos e extremamente adestrável, aprendendo com muita facilidade dos comandos básicos de adestramento.
Não se trata de um cão de ataque e sim de defesa, fato que permite que o Cane Corso conviva intimamente com a família. Como guarda, destaca-se por ser extremamente atento a qualquer movimentação estranha e dificilmente é pego "de surpresa", além de ser bastante corajoso para enfrentar quaisquer perigos. Costuma realizar ´rondas´ sistemáticas em seu território, sendo considerado um cão bastante ativo em termo de funcionalidade.

- O Filhote -
Para que o filhote se desenvolva bem, alguns cuidados são essenciais. A primeira providência é estabelecer claramente a sua liderança sobre o filhote e socializá-lo tanto com pessoas como com outros animais. Aulas de obediência são bastante recomendadas, até porque facilitam o controle sobre os cães quando adultos e há muita controvérsia sobre a real necessidade de adestramento para guarda. Um filhote bem educado e equilibrado certamente se transformará num adulto confiável.
Outro cuidado especial é quanto à alimentação. Como o Cane Corso é uma raça de crescimento rápido, é muito importante que o filhote receba uma alimentação especialmente rica e proteíca durante o primeiro ano de vida, com altos índices de cálcio.
É importante também que o futuro proprietário tome precauções quanto ao tipo de piso no qual viverá o filhote, evitando pisos lisos e/ou escorregadios que podem provocar lesões ósseas e/ou musculares que podem prejudicar a movimentação e qualidade de vida do cão.
Outra recomendação importante é quanto ao volume/intensidade de exercícios. Deve-se tomar especial cuidado e não extenuar o filhote. Exercícios regulares são mais recomendados do que ‘maratonas’ que podem levar ao desenvolvimento de problemas de articulação.

- Problemas comuns à raça -
Como a grande maioria das raças grandes, o Cane Corso apresenta alguns problemas de saúde característicos:
displasia coxo-femural e de cotovelo. Procure sempre adquirir filhotes cujos pais tenham sido examinados aprovados pelas radiografias. A displasia só pode ser diagnosticada com certeza quando filhote tem mais de 12 meses através de raios-x.
Torção gástrica – pode-se evitar esse problema dividindo a porção total de ração, evitando dar toda a comida de uma única vez.
Epilepsia
Entrópio – quando a pele que encobre parte da vista. Essa característica costuma aparecer a partir dos três meses de vida, deixando os olhos irritados e vermelhos, com lacrimejamento excessivo. A correção é cirúrgica.
Atrofia ou Displasia da Retina, uma degeneração das células da retina.